Resenha: Egomaniac (Vi Keeland)

Egomaniac

(Vi Keeland)




Titulo: Egomaníaco 
Autora: Vi Keeland
Editora: Charme
Paginas: 304
Sinopse: Na noite em que conheci Drew Jagger, ele tinha acabado de invadir meu novo escritório na Park Avenue. Liguei para a polícia antes de atacá-lo com minhas novas habilidades de Krav Maga. 
Ele me conteve com rapidez e depois riu, achando graça da minha tentativa de agressão. 
Claro que meu invasor tinha que ser arrogante. 
Mas, no fim, ele não era um invasor. 
Drew era o proprietário legítimo do meu novo escritório. Ele estava de férias enquanto seu elegante espaço era reformado. 
E foi assim que um golpista conseguiu me enganar alugando para mim o escritório que não estava realmente disponível para aluguel. 
Perdi dez mil dólares. 
No dia seguinte, depois de horas na delegacia, Drew ficou com pena e me fez uma oferta que não pude recusar: em troca de atender seus telefonemas enquanto sua secretária estivesse fora, ele me deixaria ficar até encontrar um lugar novo. 
Provavelmente, eu deveria ter ficado agradecida e mantido a boca fechada quando ouvia o conselho que ele dava aos seus clientes. Mas não conseguia deixar de expressar minha opinião. 
Nunca esperei que meu corpo reagisse toda vez que discutíamos. Principalmente quando parecia que era só isso que conseguíamos fazer.
Nós dois éramos totalmente diferentes. Drew era amargo, bravo, lindo pra caramba e destruidor de relacionamentos. E meu trabalho era ajudar as pessoas a salvar seus casamentos.
A única coisa que tínhamos em comum era o espaço que estávamos compartilhando.
E uma atração que estava sendo difícil de negar a cada dia que passava.

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Mais um livro bem hot da Vi Keeland, mais um livro que traz assuntos fortes, como adoção, traição, saber quem sãos seus pais de verdade e saber o que significa ser pai ou mãe de verdade. Mesmo que eu tenha levado mais tempo que o normal para ler esse livro, teve partes que ele me deixou um pouco entediada, já que enrolava um pouco, mas como sempre o final é maravilhoso e clichê, mas sempre tem aquela surpresa.

Do decorrer da leitura eu achava que uma personagem esta morta, e isso começou a mexer comigo, de uma maneira que me deixou angustiada, mas calma estava bem viva, mas então eu li a parte em que conta a historia do passado de Jagger, e eu quase matei um, serio queria esganar um e abraçar outro. O passado de ambos os personagens é incrível, é rico em detalhes e segredos, de um lado vemos que o amor salvou um deles, e do outro vemos que isso não aconteceu e todos os motivos para repudiar o amor ele tinha.

Ele como um advogado de família, lida com divórcios todos os dias, ele vê casamentos serem desfeitos o tempo todo, inclusive o dele, e com isso ele não vê razão para ter um relacionamento amoroso com alguém, para ele sexo casual esta ótimo, ate que ele e conhece.
Ela é psicóloga especializada em terapia de casais, o trabalho dela é fazer com que os casais vejam que há sim um jeito de eles ficarem juntos, que tem como superar os problemas e dificuldades, que todo o relacionamento tem altos e baixos e é aprendendo com eles que o relacionamento se fortalece.


"Também havia um rato?", Perguntei.
"Um rato?"
"Considerando que você pulou naquela cadeira" Eu ri.
"Você acha isso engraçado?"


Com pitadas de comedia, muito sexo e linguagem sexual (não recomendado para menores de 16 anos), Vi Keeland nos dá mais um livro maravilhoso, cheio de amor, personagens maravilhosos, tiradas espertas e divertidas e um lição de moral que é um belo tapa na cara que muitos vão sentir arder. 

Enquanto eu escrevi:

"Apagar a vela de outra pessoa não faz você brilhar mais.
Hoje farei minha esposa brilhar com___________________."
A placa na minha porta agora lia:
"Chupar outra pessoa faz o dia dele brilhar mais
Hoje eu irei fazer minha esposa brilhar chupando ela."
Eu vou matar o Drew.


Bom o personagem principal me deixou irritada, ele me irritou em um nível estremo, ele é do tipo de personagem que não liga para os sentimentos das mulheres, e sempre coloca a culpa nelas, (ta bom que a ultima mulher da vida dele fez tudo de errado) mas colocar a culpa só nas mulheres esta errado, ele também é culpado, ele também cometeu erros e passa 75% do livro sendo um pé no saco, chato, irritante, quase me fez desistir do livro, mas eu terminei ele. O livro em si é clichê e tem um final previsível, mas eu desejei que acabasse de outro jeito só para ele aprender, por que pelo meu ver, ele é o tipo de pessoa que só aprende quando esta no fundo do poço.

Mas vamos focar no livro em si, esse é o segundo que eu leio da Vi Keeland e já notei que os livros dela seguem o mesmo estilo, os homens são bem sucedidos e vivem a vida adoidado, uma mulher diferente cada noite e depois pouco se importa com o que vai acontecer depois, se acham a ultima bolacha do pacote, só veem as mulheres para o próprio prazer, me odeiem, mas não aguento mais ler livros que os homens distratam as mulheres e elas correm atras deles, elas também estão erradas por correr atras deles, mas se você vai ler os livros da Vi Keeland já leia sabendo que quase todos os livros que ela já escreveu tem personagens parecidos.


Sim, eu dei três estrelas para esse livro, por causa primeiro do personagem irritante, por causa da forma que a mulher é retratada no livro inteiro e não só a protagonista, mas todas as mulheres no livro são tratadas da mesma maneira, e eu levei quase cinco dias para ler, o livro não me prendeu, a historia me deixou entediada, a unica parte que salva é com o Beck (não vou dar spoiler sobre ele), mas ele e o Roman fizeram o livro inteiro.

Outra coisa que me irritou foi o triangulo amoroso desnecessario entre o Jagger, a Emeri e o Baldwin, os dois homens são irritantes, um por que se faz de tapado e outro porque é um idiota, ela me irritou por ficar dividida entre os dois, mas eu não sou ela, por que se fosse eu largava os dois e me focava no trabalho e no amor próprio.

Moral do livro: Amor próprio é tudo. Brincadeiras a parte, o livro é okay, mas não é um livro que eu super recomendo, caso você não goste de triângulos amorosos, homens idiotas e super machistas, não leia. Se você ler, não me culpe por não avisar, eu avisei.



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